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Técnicas de esvaziamento cervical



Continuando nosso post sobre esvaziamento cervical, hoje quero falar sobre as técnicas.


A extensão do procedimento é relacionada a diversos fatores, tais como a agressividade do tumor, a invasão de estruturas locais, o risco de recidiva, os fatores de risco e outros. Quanto à extensão, podemos classificar os esvaziamentos cervicais como:

Radical - Nessa técnica abordamos os níveis I a V, sendo também ressecados o músculo esternocleidomastoide, a veia jugular interna e o nervo acessório (XI Nervo Craniano).


Radical modificado - O procedimento é basicamente o mesmo, no entanto, nessa técnica algumas estruturas podem ser preservadas.


Radical ampliado - Quaisquer que sejam os níveis ressecados, quando da retirada de estruturas que não compõe os esvaziamentos cervicais clássicos, damos a ele o nome de ampliado.


Seletivo ou parcial - Existem diferentes procedimentos para realização do esvaziamento cervical seletivo ou parcial. Neles, são retirados grupos de linfonodos, bem como estruturas não linfáticas, mas sem seguir essa regra da retirada dos níveis I a V.


O esvaziamento cervical é um tratamento invasivo, portanto, realizado em ambiente hospitalar com o paciente devidamente preparado. Sempre converse com seu médico e esclareça as dúvidas para entender a técnica que será realizada, seus possíveis riscos e benefícios. Ainda tem alguma dúvida sobre o tema?


Dr. Bruno Albuquerque é cirurgião de Cabeça e Pescoço titulado pela Sociedade brasileira de Cirurgia de Cabeça e pescoço e Associação Médica Brasileira. Especialista no diagnóstico e tratamento das doenças benignas e malignas da região da cabeça e pescoço (ONCOCIRURGIA) como câncer de boca, câncer de garganta, câncer de tireoide, câncer de pele, nódulo no pescoço. Localizado no Rio de Janeiro.
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